Intelectuais que ajudaram a desvendar o Brasil
< Foi cumprindo as disciplinas obrigatórias do doutorado em saúde coletiva, na Unicamp, que meu orientador, o Professor Everardo Nunes, me ensinou a compreender a importância dos estudos biográficos. A priori, não era minha intenção a peasquisa de biografias. Mas confesso que o tema me seduz. E foi em meio à quase ignorância sobre o tema que acabei indo pesquisar Fernando de Azevedo, um grande brasileiro que fez muito por nossa educação, nos deixando a querida USP como legado. Penso que todas as pessoas têm algum desejo de poder conhecer certas biografias, a dos personagens singulares. Seja a biografia do artista predileto, do grande astro do esporte, passando por escritores, cientistas, personalidades que de alguma maneira ganharam respeito na esfera pública, na política e na cultura, na literatura etc.
É o caso do professor Edison Carneiro. O grande bahiano que foi jornalista, poeta, jurista e,- não gosto muito da expressão -, mas também folclorista. Ele, desde cedo, dedicou-se aos estudos na busca por desvendar o negro brasileiro. Tornou-se uma das maiores autoridades nacionais sobre os cultos e as religiões de matriz africana.
Em 1937, ano em que no Brasil entra em vigor a ditadura do estado novo, ele organizou o Segundo Congresso Afro-Brasileiro, em Salvador. No seu discurso de abertura Édison Carneiro fez a síntese do que cria ser sua contribuição: "Este Congresso tem por fim estudar a influência do elemento africano no desenvolvimento do Brasil, sob o ponto de vista da etnografia, do folclore, da arte, da antropologia, da história, da sociologia, do direito, da psicologia social, enfim, de todos os problemas de relações de raça no país".
Tudo isto está disponível na exposição virtual Edison Carneiro, promovida pela biblioteca Consuelo Pondé. Vale a pena a visitação.
< Foi cumprindo as disciplinas obrigatórias do doutorado em saúde coletiva, na Unicamp, que meu orientador, o Professor Everardo Nunes, me ensinou a compreender a importância dos estudos biográficos. A priori, não era minha intenção a peasquisa de biografias. Mas confesso que o tema me seduz. E foi em meio à quase ignorância sobre o tema que acabei indo pesquisar Fernando de Azevedo, um grande brasileiro que fez muito por nossa educação, nos deixando a querida USP como legado. Penso que todas as pessoas têm algum desejo de poder conhecer certas biografias, a dos personagens singulares. Seja a biografia do artista predileto, do grande astro do esporte, passando por escritores, cientistas, personalidades que de alguma maneira ganharam respeito na esfera pública, na política e na cultura, na literatura etc.
É o caso do professor Edison Carneiro. O grande bahiano que foi jornalista, poeta, jurista e,- não gosto muito da expressão -, mas também folclorista. Ele, desde cedo, dedicou-se aos estudos na busca por desvendar o negro brasileiro. Tornou-se uma das maiores autoridades nacionais sobre os cultos e as religiões de matriz africana.
Em 1937, ano em que no Brasil entra em vigor a ditadura do estado novo, ele organizou o Segundo Congresso Afro-Brasileiro, em Salvador. No seu discurso de abertura Édison Carneiro fez a síntese do que cria ser sua contribuição: "Este Congresso tem por fim estudar a influência do elemento africano no desenvolvimento do Brasil, sob o ponto de vista da etnografia, do folclore, da arte, da antropologia, da história, da sociologia, do direito, da psicologia social, enfim, de todos os problemas de relações de raça no país".
Tudo isto está disponível na exposição virtual Edison Carneiro, promovida pela biblioteca Consuelo Pondé. Vale a pena a visitação.
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