O despreparo intelectual das elites brasileiras
O atual governo federal evidencia algo que era uma preocupação das elites econômicas brasileiras na virada do século XIX para o XX: o despreparo de suas frações de classe para fazer a gestão dos negócios públicos e do Estado. Preocupados na virada do século, fazendeiros enviaram seus filhos para a Inglaterra e França para que eles aprendessem as letras e as ciências na esperança de produzirem quadros capazes de compreender e administrar a "Coisa Pública", a República.
Figuras como Rui Barbosa, José Bonifácio, Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Barão do Rio Branco não nascem pelo simples desejo de ser, precisam ser preparados para tal.
Ouvir Paulo Guedes falar é tão doloroso que desperta um misto de vergonha e raiva. Despreparado e arrogante, mostra o analfabetismo cego alguém que conduz o Brasil para um buraco ainda maior que o atual. A verdade é que o ódio deles pela esquerda É, na verdade, inveja de saber que os melhores quadros para a gestão do Estado são de esquerda. A direita e as classes dominantes são meros papagaios que repetem chavões teóricos mas não conhecem realidade e tampouco dominam esquemas teóricos na sua totalidade. Paulo Guedes é o maior representante dos enganadores da vez.
Professor Alexandre Machado Rosa
Talvez a arte seja, de fato, a maior forma de aprendermos sobre a ideia de ser humano. A ideia de ser histórico, ser social que produz e se reproduz pode ser idealizada como síntese nesta foto. Linda Ramalho, filha de Zé Ramalho, Chico Eller, filho de Cássia Eller, e Vivi Seixas, filha de Raul Seixas. A magia da vida está naquilo que nos parece óbvio!
Comentários