O país das riquezas que só produz ricos
Quando os portugueses aportaram nas terras de Pindorama foram tomados pela avareza e pela cobiça. O humanismo que brotara na Europa e falava em razão, ciência, humanismo, igualdade e fraternidade, rapidamente sofreu um revés. As riquezas que brotavam na superfície da terra, agora batizada de Brasil, uma homenagem às cores da Madeira de tronco vermelho, logo batizada de pau-Brasil, despertou uma espécie de demônio. Ouro, diamantes, prata, madeira entre outras pedras preciosas fizeram dos europeus, entre os quais uma companhia que diziam ser os representantes de Jesus, algozes que inauguravam uma história de sangue, maldade, pilhagens e dominação. Os frutos que nasceram a partir daí tem um gosto amargo de violência e injustiça.
De tantas riquezas, sobraram alguns ricos. De tanta maldade, nasceu um país chamado Brasil. Mais de 500 anos depois, seguimos a mesma trilha dos Bandeirantes, dos jesuítas, dos capitães do mato e dos navios carregados de pedras preciosas e madeira. Um país de portas abertas aos saqueadores, aos assassinos que continuam se apresentando como representantes da novidade e de Jesus. Não seria o caso de seguir outra trilha?
Professor Alexandre Machado Rosa
Talvez a arte seja, de fato, a maior forma de aprendermos sobre a ideia de ser humano. A ideia de ser histórico, ser social que produz e se reproduz pode ser idealizada como síntese nesta foto. Linda Ramalho, filha de Zé Ramalho, Chico Eller, filho de Cássia Eller, e Vivi Seixas, filha de Raul Seixas. A magia da vida está naquilo que nos parece óbvio!
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