O despertar no Rio de Janeiro
A cidade do Rio de Janeiro é a cidade mais paradoxal do Brasil. Recortada por morros, uma espécie de papel de parede, e tendo o mar como paisagem exuberante, que varia de cores ao longo do dia é a cidade que sempre me imaginei despertando do sono. O ritmo próprio, as moças bonitas em seus biquinis em uma marcha frenética e charmosa indo tomar a bênção das areias. O café quente na xícara aquecida no vapor. Os velhinhos em seus passos lentos vendo o sol aumentando a temperatura. As crianças com sono indo obrigatoriamente para a escola, as normalistas em suas saias chanfradas se misturam às luzes do sol que avisam que o dia só está começando. O Rio da literatura e da bossa nova de Tom Jobim na voz tranquila de Rosa Passos ilumina nossos corações. Mas a pobreza e a violência logo te acordam e a cidade maravilhosa retorna às páginas das crônicas de Machado de Assis. Rio 40 graus cidade maravilha da beleza e do caos!
Professor Alexandre Machado Rosa
Talvez a arte seja, de fato, a maior forma de aprendermos sobre a ideia de ser humano. A ideia de ser histórico, ser social que produz e se reproduz pode ser idealizada como síntese nesta foto. Linda Ramalho, filha de Zé Ramalho, Chico Eller, filho de Cássia Eller, e Vivi Seixas, filha de Raul Seixas. A magia da vida está naquilo que nos parece óbvio!
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