A filosofia da miséria de Paulo Guedes Ouvir Paulo Guedes, ministro da economia, e suas falas, me provoca uma espécie de vazio existencial. Não em mim. Mas em pensar qual o objeto que guia  a cabeça de um economista que desumanizou as pessoas e colocou em seu lugar o dinheiro. Mas não o dele, o dinheiro público tratado como se pertencesse mais a ele que a qualquer um dos milhões de brasileiros que precisam da ajuda do Estado. O povo brasileiro precisa do Estado. Mas, Guedes e seus conceitos reduzidos sobre Estado tem deixado um rastro de miséria nas ruas das grandes cidades brasileiras. Sim. É preciso falar da miséria que se abate sobre os brasileiros. Quarteirões das grandes avenidas centrais de São Paulo estão tomados por desalentados, desempregados, velhos, mulheres e crianças; travestis e transexuais; pessoas que compõem  os mais de 50 milhões de jovens que não enxergam nenhum futuro. A única coisa próxima é mais violência. A polícia está à solta levando à cabo a velha política da higiene social que insiste no Brasil desde o final do século XIX. Pretos são ainda o alvo preferencial. Ao defender os "grandes" como ele, o Guedes,  gosta de defender, diga-se os bancos e empresas que sonegam bilhões em impostos, ele, como diria Marx "olha pra economia vulgar, do varejo". O Brasil é muito grande. Recentemente o IBGE divulgou que o Brasil passou de 211 milhões de habitantes. Metade dessa população é economicamente ativa. O Brasil tem mão de obra que precisa de uma política econômica que seja retrato da realidade. Conceitos, como diria Marx, são abstrações da realidade. Precisamos unir o povo brasileiro entorno de uma união por desenvolvimento, emprego e renda. O Estado brasileiro precisa refletir nossos principais dilemas: a pobreza e as desigualdades e a violência. Urgente! Professor Alexandre Machado Rosa

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